O Observatório Astronómico de Lisboa ou o «Observatório da Ajuda» situa-se no Alto da Eira Velha, a 100m de altitude. Foi ideia do astrónomo francês Faye, em 1850, pois “em Lisboa era o único local em todo o continente europeu em que a luneta zenital pode encontrar a maravilhosa estrela Argelander” (Botelheiro, 1961, cit. in Cardoso, 1992).

fonte . o ortofotomapa  (IPCC,1999) foi cedido pela Câmara Municipal de Lisboa em protocolo com o Instituto Superior de Agronomia

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Figura . O observatório beneficia de uma zona de protecção de duzentos metros de raio, destinada a evitar, teoricamente todo o tipo de poluição.

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A planta em forma de cruz com as quatro pontas rigorosamente orientadas segundo os pontos cardeais, sendo a fachada principal orientada para Sul. “O corpo central desenha um octógono, (…) com oito espessas arcadas de secção trapezoidal, que se levam em altura, constituindo um corpo cilíndrico, coberto por uma cúpula de ferro rotativa, de trinta toneladas de peso e 11m de diâmetro (…).

Em 1995, o observatório foi integrado na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Em 1999 foi restaurado, tendo a cúpula de ferro sido retirada para limpeza.

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Figura . Vista Sul - Poente do edifício central, com a porta principal exactamente alinhada a Sul.

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Para além da cúpula central existem ainda três salas de observação astronómica, equipadas com instrumentos e janelas de observação. Estão situadas nas alas Norte, Este e Oeste do edifício central 

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Figura.  A cúpula principal alberga um grande telescópio equatorial refractor. É uma estrutura móvel com rotação de 360 graus, toda trabalhada em ferro.

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